Aposta pelo uso da força e apelo
aos militares vem sendo constante no Estado desde 1992. UPPs representaram tentativa
estruturante e de longo prazo, mas também falhou.
Os
holofotes sempre se centram no Estado e na cidade do Rio de Janeiro quando o assunto nacional
é segurança pública —
apesar de que em outras unidades da federação as taxas de homicídios sejam
inclusive maiores, segundo
os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Durante ao menos
três décadas, às vezes com maior ou menor intensidade, o Rio vem sendo palco de
fracassadas operações policiais em favelas e periferias que, segundo
especialistas da área, mais servem para encher os noticiários de imagens
espetaculares do que para alcançar resultados efetivos. Uma vez ou outra também
aparecem por aqui as Forças Armadas, seja nas ruas da nobre Zona Sul para dar
uma sensação de maior segurança, seja para dar apoio às operações policiais.
Grandes planos para conter a violência no Rio foram anunciados, sendo o último
deles o das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Todos incluíam o uso
ostensivo da força e todos, seja a curto ou médio prazo, fracassaram.
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