sábado, 9 de julho de 2016

GRUPO DE AMIGOS SE REÚNEM E DECIDEM MUDAR O CENÁRIO ARTÍSTICO CULTURAL DE ARARIPINA


        Grupo de amigos se reúnem e decidem mudar o cenário artístico cultural de Araripina. Diante da realidade atual do nosso país, diante de toda essa crise financeira que nos assola, da violência e exclusão social que se encontra nossa juventude, um grupo de amigos resolve descruzar os braços e fazer por iniciativa própria e independente uma ação para promover o comércio, a arte e a cultura no seu sentido amplo em praça pública. A história começou quando vários artistas locais formados basicamente por Ricardo Sena, Toninho de Olinda, Franlex, Eli Alencar e Helleno Alencar resolveram criar o ICA (instituto cultural e artístico de Araripina) projeto independente com sede na Rua José Barreto de Souza Sombra, em uma casa de propriedade da mãe de Eli Alencar, em frente à loja de Humberto Calçados, ao lado da loja de seu Antônio Carlos avô de André Waine. A criação do instituto rendeu muito movimento de artistas no local, tomando a atenção de André Waine filho de Araripina estudante do curso de Direito da Universidade Católica de Pernambuco, que voltou para Araripina para cuidar de seu avô-pai, o Sr. Antonio Carlos, comerciante bem conhecido na cidade que falecera logo mais, André Waine que é musico por hobby e apreciador da arte em geral, recebeu dos artistas o pedido para fornecer energia elétrica para a realização de um evento no ICA, e posteriormente cedesse um veículo para buscar uma caixa amplificada no ateliê do Casebre Artes, esse foi o pontapé inicial. André Waine conheceu o ICA, movimento esse que logo mais acabou enfraquecendo pela saída de alguns artistas por motivos pessoais mas, desde então começou a frequentar o ateliê do Casebre artes na eminência de aprimorar seu estudo de violão com Toninho de Olinda, de lá para cá, conta André Waine que ficou entusiasmado com os trabalhos lá presentes, e viu lá um modo de incluir e dar novas oportunidades aos jovens que vivem à margem de nossa sociedade, embalado no sentimento de sua tia-avó, dona Maria Ramos, de mudar a "cara" da cidade, resgatar seu lado histórico, seus tempos de ouro, não tirou mais a ideia de que deveria fazer algo por sua cidade na qualidade de bom cidadão, tratando logo de incentivar os artistas a fazer um trabalho independente por Araripina sem esperar muito dos outros. André Waine, Ricardo Sena, Helleno Alencar e agora com a chegada Pejota (grafite) e David Lucas (musico instrumentista), ambos também filhos de Araripina, ficaram mais animados e resolveram então colocar a mão na massa certos que é isso que a cidade precisa e o que todos desejam.

         O projeto segue com ajuda de parceiros e anda a todo vapor, nos fazendo refletir se vamos ficar parados esperando as boas ações caírem do céu ou vamos fazer nosso papel na sociedade com ações diretas para os que precisam, resolveram com coragem e poucos recursos recuperar a fachada de um prédio antigo onde funciona o bar de Dêda, ajudando-a a dar uma nova roupagem a seu negócio, pondo mais cores e regionalismo. As atividades inovadoras desses pequenos visionários seguem com força total neste momento, que está focado na praça publica que fica localizada em frente a Genilson colchões, Magazine Popular, e Popular móveis, tentando fazer dela um espaço onde se possa promover apresentações artísticas, culturais e comerciais de modo inclusivo, afim de melhorar nosso cenário local no seu sentido amplo, quem quiser pode conferir o trabalho da galera que não para de receber novos admiradores e parceiros, hoje mesmo acontecerá à partir das 19:30 uma exposição artes no meio da praça pública, obras diversas, propondo um canal aberto para quem quiser fazer apresentações, reivindicar, mostrar seu trabalho, se divertir etc, e não para por aqui, o movimento ainda promete acontecer nos sábados seguintes do mês Julho, trazendo posteriormente mais novidades. Era o que Araripina estava precisando!